Emanuelle é monitora na Extreme Combat |
Cada vez mais nas diversas academias de Natal é possível encontrar mulheres, principalmente com seus quimonos rosas, aprendendo e aperfeiçoando a arte marcial que foi amplamente difundida no Brasil pela família Grace nos anos 90, já que não há restrições entre homens e mulheres para a prática do esporte.
Na academia Extreme Combat, a monitora Emannuelle Guanabara, que treina jiu-jitsu há cerca de 10 anos, é uma das várias mulheres que dão um "expediente extra" para se dedicar ao esporte. "O número d emulheres que procura esse esporte é cada vez maior. As mulheres tem procurado o esporte tanto como uma forma de manter o corpo em forma, quanto para aprender uma defesa pessoal", disse.
Ela acompanha uma turma de seis mulheres, que começaram a treinar em janeiro desse ano, mas que já pensam em disputar competições. Entre elas Tatiana Aires e Renata Plauto. "As meninas aqui já vem de outros esportes, como o Muay Thai, então elas já tem esse espírito de superação, de competição", contou ao frisar que todas as meninas da academia estão se programando para disputar uma competição na Argentina.
As meninas se adequaram a uma rontina de dois treinos de jiu-jitsu por semana, aliado a outros três dias de treino de muay-thai. Todos com aproximadamente uma hora de duração.
Emannuelle lembrou que não existe um calendário oficial com competições exclusivamente femininas, mas que as mulheres vem ganhando cada vez mais espaço nas competições gerais. "Sempre nos campeonatos existem lutas de mulheres e são boas atletas", destacou.
As dificuldades enfrentadas pelas mulheres nas competições são as mesmas das enfrentadas pelos homens: a falta de patrocínio. "A dificuldade para conseguir patrocínio é enorme. Isso é normal em vários esportes e também nas artes marciais e isso independe se é pra homem ou pra mulher. Aqui no Estado, você precisa se destacar só pra poder conseguir alguma coisa", lamentou.
Mulheres são mais técnicas
Mas as mulheres não vem conquistando mais espaço nos tatames somente por querer. A monitora de jiu jitsu da Extreme Combat explica que as mulheres conseguem ser mais técnicas que os homens. "A mulher é muito mais concentrada. Ela se dedica muito mais aos treinamentos e ao aprendizado da técnica. Assim, as mulheres terminam sendo muito mais técnicas que os homens", justifica.
Jiu-jitsu: Um esporte sem idades
Para começar a praticar o jiu-jitsu são necessários apenas um quimono e ter a idade mínima de 6 anos. O professor Nino lembra que o jiu-jitsu não tem idade e isso também se aplica a mulheres. "Temos alunas crianças, meninas pequenas, que praticam o Muay Thai aqui na academia e da mesma forma elas também podem treinar o jiu-jitsu", frisou.
Sistema de graduação (faixas)
- Branca (Iniciante, qualquer idade)
- Cinza (04 a 06 anos)
- Amarela (07 a 15 anos)
- Laranja (10 a 15 anos)
- Verde (13 a 15 anos)
- Azul (16 anos ou mais)
- Roxa (16 anos ou mais)
- Marrom (18 anos ou mais)
- Preta (19 anos ou mais)
- Preta e vermelha [Coral] (Título de mestre)
- Vermelha
Vantagens do jiu-jistu
- Redução do stress
- Aprendizado de defesa pessoal
- Aumenta a resistência do organismo
- Definição e tonificação muscular
- Melhora da capacidade cardiovascular e respiratória
- Aumento da flexibilidade
- Aumento da coordenação motora
- Aumento dos reflexos
- Fortalecimento mental (aumento da autoestima e autoconfiança)
- Acelera o metabolismo
- Queima calórica média de 750 kcal/h
- Aumento da disciplina.
Marcius Valerius Dez na Rede
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